O apóstolo do apocalipse é aquele que diz que surgirá um dia em que tudo será posto em causa. Virtuosos que o contestam dizem sempre que há “coisas” sólidas na nossa vida, valores, comportamentos, instintos, emoções, sentimentos e mesmo “coisas” mais complexas como invejas, ganâncias, ciúmes, umas boas outras menos, mas que se arrastam umas às outras e cujo lado perverso não é suficiente para enlamear as seus aspectos positivos.
Neste sentido o apóstolo da desgraça não será de louvar, mas às vezes é necessário pôr tudo em causa para que o abalo no sistema seja capaz de nos permitir ver até onde as suas raízes estão putrefactas. Que esta crise existia todas a gente sabia, mas os primeiros a denunciá-la são sempre apelidados de alarmistas.
Já os mais interessados na solução da crise, pelo menos aqueles que aparecem como defensores do sistema, acabam por ser os que dizem sempre que os apoios foram poucos e talvez acusem o Estado pela ineficiência geral da economia.
O sistema bancário passa por ser de uma eficiência a toda a prova, mas na realidade não traz valor acrescentado e como sector intermediário só retira da economia em geral os recursos com que se alimenta e que poderiam ter melhor aplicação.
A economia precisa dele, mas é demasiado caro, pesado, representa um custo excessivo. Simplesmente os analistas são eles e não iriam dizer mal de si próprios. Em geral nós vemos com bons olhos o sistema por aquilo que ele nos faculta: Dinheiro de plástico, crédito fácil e acessível.
Comece o sistema a necessitar de se financiar por aí e a aplicar um preço por certos serviços que presta e teremos todos contra ele.
Neste sentido o apóstolo da desgraça não será de louvar, mas às vezes é necessário pôr tudo em causa para que o abalo no sistema seja capaz de nos permitir ver até onde as suas raízes estão putrefactas. Que esta crise existia todas a gente sabia, mas os primeiros a denunciá-la são sempre apelidados de alarmistas.
Já os mais interessados na solução da crise, pelo menos aqueles que aparecem como defensores do sistema, acabam por ser os que dizem sempre que os apoios foram poucos e talvez acusem o Estado pela ineficiência geral da economia.
O sistema bancário passa por ser de uma eficiência a toda a prova, mas na realidade não traz valor acrescentado e como sector intermediário só retira da economia em geral os recursos com que se alimenta e que poderiam ter melhor aplicação.
A economia precisa dele, mas é demasiado caro, pesado, representa um custo excessivo. Simplesmente os analistas são eles e não iriam dizer mal de si próprios. Em geral nós vemos com bons olhos o sistema por aquilo que ele nos faculta: Dinheiro de plástico, crédito fácil e acessível.
Comece o sistema a necessitar de se financiar por aí e a aplicar um preço por certos serviços que presta e teremos todos contra ele.
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