Nesta crise apareceram os Estados, todos, a apoiar a Banca, dizendo que através dela estão também a apoiar toda a espécie de endividados, de empresários em dificuldades, a apoiar todos os que estão por baixo da média, e vamos lá, até daqueles que tão custosamente a alcançaram.
Claro que daqueles que mais se fala é dos que, apanhados pelo efeito deslizante da Euribor, se viram em pouco tempo perante o problema de a prestação que estavam a pagar ao Banco já quase não chegar para satisfazer só os juros quanto mais as amortizações.
Se assim é, seria lógico que esses juros passassem a renda e que o comprador passasse a inquilino. È evidente que o problema maior é a aplicação a este tipo de empréstimos de uma taxa variável, cujo indexante se comporta de modo tão totalmente imprevisível que pode em curto espaço de tempo duplicar, triplicar ou crescer ainda mais.
Na verdade ninguém se encontra disponível para emprestar dinheiro a tão longo prazo a uma taxa fixa, quando se sabe que ela é insustentável. Ninguém se sujeita a uma imobilização do seu património monetário por tão grande período, antes privilegia a sua aplicação a curto prazo com a obtenção de juro aplicável de momento.
Este empréstimo é pois uma imprevidência só aceite pelo comprador. Para quem queira correr este risco a Banca já deveria prever e incluir no contrato, além do possível resgate do empréstimo possibilitado pela hipoteca, também a convertibilidade de compra em arrendamento. Aplicá-la agora em termos diferentes dos acordos que já a previam é que não parece correcto.
Claro que daqueles que mais se fala é dos que, apanhados pelo efeito deslizante da Euribor, se viram em pouco tempo perante o problema de a prestação que estavam a pagar ao Banco já quase não chegar para satisfazer só os juros quanto mais as amortizações.
Se assim é, seria lógico que esses juros passassem a renda e que o comprador passasse a inquilino. È evidente que o problema maior é a aplicação a este tipo de empréstimos de uma taxa variável, cujo indexante se comporta de modo tão totalmente imprevisível que pode em curto espaço de tempo duplicar, triplicar ou crescer ainda mais.
Na verdade ninguém se encontra disponível para emprestar dinheiro a tão longo prazo a uma taxa fixa, quando se sabe que ela é insustentável. Ninguém se sujeita a uma imobilização do seu património monetário por tão grande período, antes privilegia a sua aplicação a curto prazo com a obtenção de juro aplicável de momento.
Este empréstimo é pois uma imprevidência só aceite pelo comprador. Para quem queira correr este risco a Banca já deveria prever e incluir no contrato, além do possível resgate do empréstimo possibilitado pela hipoteca, também a convertibilidade de compra em arrendamento. Aplicá-la agora em termos diferentes dos acordos que já a previam é que não parece correcto.
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