Já havia na situação financeira anterior à crise dados suficientes para fazer diferentes avaliações de risco que deveriam prevenir os homens da finança quanto ao equilíbrio e segurança do sistema no seu conjunto.
Um dos dados é a permanente aumento da acumulação capitalista, a cada vez maior canalização de recursos para a posse de alguns apenas, a rarefacção dos restantes proventos por uma cada vez maior classe de dependentes assalariados.
Espalhou-se a promessa de um crescimento sem fim, mas acima de tudo, caiu-se na crença do que ela haveria de contemplar toda a gente, todos beneficiariam progressivamente com ele.
A globalização foi um dos factos que mais contribuiu para a cumulação capitalista pela competitividade que se instalou e pelo aproveitamento de recursos humanos em condições de manifesta desigualdade.
A entrada do grande capital na especulação e na agiotagem levou à drenagem dos recursos financeiros. O capital sem rosto, acumulado e aplicado em fundos de pensões, fundos de investimento e toda a espécie de fundos de complexidade variável, submete-se muito mais facilmente aos determinismos imprimidos aos movimentos especulativos por outros factores que saem do seu controle.
Nos movimentos ascendentes há afluência de liquidez e o fundo lá está para a aplicar. Nos descendentes a necessidade de liquidez implica a venda em turbilhão de activos e a desvalorização geral do fundo. Eis aí a crise.
Um dos dados é a permanente aumento da acumulação capitalista, a cada vez maior canalização de recursos para a posse de alguns apenas, a rarefacção dos restantes proventos por uma cada vez maior classe de dependentes assalariados.
Espalhou-se a promessa de um crescimento sem fim, mas acima de tudo, caiu-se na crença do que ela haveria de contemplar toda a gente, todos beneficiariam progressivamente com ele.
A globalização foi um dos factos que mais contribuiu para a cumulação capitalista pela competitividade que se instalou e pelo aproveitamento de recursos humanos em condições de manifesta desigualdade.
A entrada do grande capital na especulação e na agiotagem levou à drenagem dos recursos financeiros. O capital sem rosto, acumulado e aplicado em fundos de pensões, fundos de investimento e toda a espécie de fundos de complexidade variável, submete-se muito mais facilmente aos determinismos imprimidos aos movimentos especulativos por outros factores que saem do seu controle.
Nos movimentos ascendentes há afluência de liquidez e o fundo lá está para a aplicar. Nos descendentes a necessidade de liquidez implica a venda em turbilhão de activos e a desvalorização geral do fundo. Eis aí a crise.
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