Quando se fala no estado da nossa economia invariavelmente vem à baila o nosso fracasso em termos de competitividade. Só que a competitividade tendo costas tão largas! Ela é interpretada de diferentes formas pelos vários actores, desde políticos a para-políticos e aprendizes de feiticeiro, de modo que nela cabe quase tudo.
Uns atribuem a nossa fraca competitividade porque por cá se pagariam salários excessivos comparados com os dos países produtores da mesma categoria de produto, mesmo que só se tratem de futilidades. A solução passaria por pagar menos, mesmo que se saiba que isso é impraticável. Quem tem uma moeda forte sujeita-se a não ser competitivo.
Outros atribuem a nossa incapacidade para competir com outros à resistência que os nossos trabalhadores têm a se submeterem aos ritmos de actividade a que aqueles estão habituados, mesmo aceitando salários equiparados aos nossos. Na realidade isso não é verdade quando a tecnologia é a mesma e as condições de trabalho idênticas.
Outros ainda concedem todas as culpas de perdermos em competição com os outros à nossa baixa classificação. Não teremos a necessária capacidade para utilizar a tecnologia mais avançada, os métodos mais modernos, a organização mais flexível. Mas também não teremos a dimensão para podermos liderar os sectores mais lucrativos.
Altos salários, fraca produtividade, baixa qualificação, péssima organização, de tudo nos acusam quando se não procura avaliar aquilo que será possível fazer, mas também aquilo que manifestamente nunca estará ao nosso alcance produzir para um mercado aberto, sujeito a uma concorrência desenfreada. Também esta pode ser aperfeiçoada.
Uns atribuem a nossa fraca competitividade porque por cá se pagariam salários excessivos comparados com os dos países produtores da mesma categoria de produto, mesmo que só se tratem de futilidades. A solução passaria por pagar menos, mesmo que se saiba que isso é impraticável. Quem tem uma moeda forte sujeita-se a não ser competitivo.
Outros atribuem a nossa incapacidade para competir com outros à resistência que os nossos trabalhadores têm a se submeterem aos ritmos de actividade a que aqueles estão habituados, mesmo aceitando salários equiparados aos nossos. Na realidade isso não é verdade quando a tecnologia é a mesma e as condições de trabalho idênticas.
Outros ainda concedem todas as culpas de perdermos em competição com os outros à nossa baixa classificação. Não teremos a necessária capacidade para utilizar a tecnologia mais avançada, os métodos mais modernos, a organização mais flexível. Mas também não teremos a dimensão para podermos liderar os sectores mais lucrativos.
Altos salários, fraca produtividade, baixa qualificação, péssima organização, de tudo nos acusam quando se não procura avaliar aquilo que será possível fazer, mas também aquilo que manifestamente nunca estará ao nosso alcance produzir para um mercado aberto, sujeito a uma concorrência desenfreada. Também esta pode ser aperfeiçoada.
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