Nos empréstimos para compra de uma casa é aplicado um juro variável conforme as condições do mercado. Não poderia ser de outra maneira porque o sistema bancário para se financiar também obtém dos particulares, ou doutros parceiros do sistema, empréstimos nas mesmas condições.
Nos empréstimos a curto/médio prazo o sistema bancário corre o risco de aplicar uma taxa fixa que lhe traz vantagens quando os juros descem mas que lhe traz problemas se os juros sobem e pior ainda se estes sobem abruptamente. Nos empréstimos a longo prazo esse risco é demasiado grande para ser corrido.
Quando os juros são baixos parece aliciante pagá-los para que se possa obter a antecipação da compra de um bem. Mas quando os juros duplicam é certa a asfixia financeira do devedor porque normalmente tem o restante do seu rendimento afecto a outros compromissos.
No caso apresentado era necessário que o devedor pudesse dispor de 250 € suplementares para pagar o juro e manter o mesmo plano de amortização. A alternativa tem sido diminuir a parte da prestação destinada a amortização, alongando assim esta. Mas aqui há um limite evidente que é o período de vida útil previsível do devedor.
O comprador só acabará de pagar a sua casa quando for velhinho e o valor que a mesma terá nessa altura será também imprevisível. Além da degradação natural de um edifício qualquer deveria ser tomado em consideração que a sua depreciação em função dos materiais empregues e da evolução tecnológica pode ser drástica.
Toda a gente está com as suas dispensas e armazéns cheios de máquinas, utensílios que revelam bem a evolução que se faz sentir em todos os domínios, que já tem alterado a construção civil, mas que previsivelmente a revolucionará dentro de poucos anos.
Nos empréstimos a curto/médio prazo o sistema bancário corre o risco de aplicar uma taxa fixa que lhe traz vantagens quando os juros descem mas que lhe traz problemas se os juros sobem e pior ainda se estes sobem abruptamente. Nos empréstimos a longo prazo esse risco é demasiado grande para ser corrido.
Quando os juros são baixos parece aliciante pagá-los para que se possa obter a antecipação da compra de um bem. Mas quando os juros duplicam é certa a asfixia financeira do devedor porque normalmente tem o restante do seu rendimento afecto a outros compromissos.
No caso apresentado era necessário que o devedor pudesse dispor de 250 € suplementares para pagar o juro e manter o mesmo plano de amortização. A alternativa tem sido diminuir a parte da prestação destinada a amortização, alongando assim esta. Mas aqui há um limite evidente que é o período de vida útil previsível do devedor.
O comprador só acabará de pagar a sua casa quando for velhinho e o valor que a mesma terá nessa altura será também imprevisível. Além da degradação natural de um edifício qualquer deveria ser tomado em consideração que a sua depreciação em função dos materiais empregues e da evolução tecnológica pode ser drástica.
Toda a gente está com as suas dispensas e armazéns cheios de máquinas, utensílios que revelam bem a evolução que se faz sentir em todos os domínios, que já tem alterado a construção civil, mas que previsivelmente a revolucionará dentro de poucos anos.
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