A todo o momento, quando conversamos com alguém menos preparado para a dialéctica, estamos a deparar constantemente com pensamentos terminais, daqueles perante os quais é difícil argumentar, pois quase nos deixam sem outra escolha que não a de aceitação ou rejeição.
Se conseguimos ultrapassar esses autênticos nós górdios também normalmente somos acusados de falar muito e dizer pouco, pois tais pessoas estariam tão só à espera de um sim/não redutor. Por isso temos de os tratar como perigosas encruzilhadas, autênticas ratoeiras que os mais destituídos utilizam quando não conseguem ir mais além.
Mas a crise é neste aspecto um ajudante expedito para obrigar as pessoas a encontrar razões, a não se ficarem por trivialidades. A crise estilhaça a argumentação simplista, a sentença fácil, a estagnação dialéctica. Com a crise dá-se a implosão de muita verdade tida por inquestionável.
Perante a crise e o seu evoluir ziguezagueante muitas das perguntas deixaram ou vão deixando de fazer sentido. Quando as respostas sim ou não deixam de corresponder a opções viáveis ou quando o caminho começa a ser só um e cada vez mais estreito, as pessoas vão-se convencendo que as suas perguntas eram falaciosas.
As perguntas a fazer agora não são sequer como vamos sair da crise, como se estabilizarão os parâmetros mais importantes que configuram a situação económica, mas sim como deve ser estruturado o sistema financeiro, que serviços e produtos ele deve fornecer, que controle deve ser estabelecido para que uma situação como a presente se não repita.
Se conseguimos ultrapassar esses autênticos nós górdios também normalmente somos acusados de falar muito e dizer pouco, pois tais pessoas estariam tão só à espera de um sim/não redutor. Por isso temos de os tratar como perigosas encruzilhadas, autênticas ratoeiras que os mais destituídos utilizam quando não conseguem ir mais além.
Mas a crise é neste aspecto um ajudante expedito para obrigar as pessoas a encontrar razões, a não se ficarem por trivialidades. A crise estilhaça a argumentação simplista, a sentença fácil, a estagnação dialéctica. Com a crise dá-se a implosão de muita verdade tida por inquestionável.
Perante a crise e o seu evoluir ziguezagueante muitas das perguntas deixaram ou vão deixando de fazer sentido. Quando as respostas sim ou não deixam de corresponder a opções viáveis ou quando o caminho começa a ser só um e cada vez mais estreito, as pessoas vão-se convencendo que as suas perguntas eram falaciosas.
As perguntas a fazer agora não são sequer como vamos sair da crise, como se estabilizarão os parâmetros mais importantes que configuram a situação económica, mas sim como deve ser estruturado o sistema financeiro, que serviços e produtos ele deve fornecer, que controle deve ser estabelecido para que uma situação como a presente se não repita.
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