Sempre se deu consistência à ideia de que onde estivesse o dinheiro estava o poder. A Banca era assim o símbolo do poder. Banca e dinheiro seriam sinónimos pelo que a Banca seria toda-poderosa, inatacável, inabalável. Neste sentido todos os que não rejeitam a economia de mercado, embora não morram de amores por ela, fazem todos os esforços para se não deixarem dominar pelos senhores do dinheiro. A presente crise tem desmentido esse poder e este temor.
Um primeiro princípio da democracia é que o poder político não seja dependente do poder económico. No entanto nesta crise é o poder económico que necessita de se libertar de uma certa força passiva que o manieta, que não é ele que gera, que lhe é exterior e que no fundo é o sinal da soberania do Estado e da força do poder político, o dinheiro.
Que o dinheiro seja utilizado na execução da sua dupla função de moeda de troca e de reserva de investimento é uma responsabilidade do Estado. Qualquer grande bloqueio que ocorra e não permita a fluidez do comércio e o financiamento dos empréstimos necessários à actividade económica pode reproduzir-se em cadeia e dar numa crise.
Mas uma crise sistémica pressupõe que ocorram problemas a nível global e que a resolução de cada um por si não implique a resolução de todos. Torna-se imperiosa uma intervenção do Estado, dos Estados para que o próprio sistema sofra as alterações adequadas que tornem o dinheiro uma força activa. O Estado não pode delegar em ninguém o poder que o dinheiro constitui, não se pode desculpar com o seu mau uso.
Um primeiro princípio da democracia é que o poder político não seja dependente do poder económico. No entanto nesta crise é o poder económico que necessita de se libertar de uma certa força passiva que o manieta, que não é ele que gera, que lhe é exterior e que no fundo é o sinal da soberania do Estado e da força do poder político, o dinheiro.
Que o dinheiro seja utilizado na execução da sua dupla função de moeda de troca e de reserva de investimento é uma responsabilidade do Estado. Qualquer grande bloqueio que ocorra e não permita a fluidez do comércio e o financiamento dos empréstimos necessários à actividade económica pode reproduzir-se em cadeia e dar numa crise.
Mas uma crise sistémica pressupõe que ocorram problemas a nível global e que a resolução de cada um por si não implique a resolução de todos. Torna-se imperiosa uma intervenção do Estado, dos Estados para que o próprio sistema sofra as alterações adequadas que tornem o dinheiro uma força activa. O Estado não pode delegar em ninguém o poder que o dinheiro constitui, não se pode desculpar com o seu mau uso.
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