Em tempos até se instituiu um Dia da Poupança. A ideia era meritória porque visava incentivar a prática de juntar sempre que possível umas economias para instituir um pé-de-meia o mais elástico possível, para ocorrer a uma despesa mais imprevista, a um investimento mais vultuoso na habitação ou na mobilidade.
A ideia de ter uma poupança é uma ideia sadia, que não seja mais do que ter um fundo de maneio suficientemente vantajoso para que nos livrasse ao menos daquela sensação de aperto em que vive quem corre o risco de gastar até ao dia 20 o dinheiro que lhe deveria chegar até ao fim do mês.
Esta ideia que o nosso Salazar levou até aos extremos tem os seus méritos, conquanto possa ser partilhada por gente com más intenções, como é o caso. Infelizmente não é esta a única ideia posta de lado por ter sido já usada com intuitos políticos ou por gente que faz associações de ideias pouco claras e abusivas só para satisfazer ideias de outra índole, como se passa com a ideia de família.
Aliás poupança e família são duas ideias que se ajudam, que se reforçam e que podem conjuntamente servir de base a muita tomada de decisão. Poder-se-á dizer que há uma relação directa entre capacidade de poupança e o prolongamento da família através da entrada nesta de filhos.
Só que hoje está bem mais em voga a antecipação do futuro, o gastar agora e pagar depois, o viver por conta do rendimento que há-de vir. Se tal fosse feito com comedimento, se não fosse posto em causa o necessário equilíbrio do orçamento familiar, as vantagens seriam evidentes.
Mas substituir tão só o aperto da poupança voluntária pelo aperto dos compromissos certos, inadiáveis e prioritários é que parece mais confrangedor.
A ideia de ter uma poupança é uma ideia sadia, que não seja mais do que ter um fundo de maneio suficientemente vantajoso para que nos livrasse ao menos daquela sensação de aperto em que vive quem corre o risco de gastar até ao dia 20 o dinheiro que lhe deveria chegar até ao fim do mês.
Esta ideia que o nosso Salazar levou até aos extremos tem os seus méritos, conquanto possa ser partilhada por gente com más intenções, como é o caso. Infelizmente não é esta a única ideia posta de lado por ter sido já usada com intuitos políticos ou por gente que faz associações de ideias pouco claras e abusivas só para satisfazer ideias de outra índole, como se passa com a ideia de família.
Aliás poupança e família são duas ideias que se ajudam, que se reforçam e que podem conjuntamente servir de base a muita tomada de decisão. Poder-se-á dizer que há uma relação directa entre capacidade de poupança e o prolongamento da família através da entrada nesta de filhos.
Só que hoje está bem mais em voga a antecipação do futuro, o gastar agora e pagar depois, o viver por conta do rendimento que há-de vir. Se tal fosse feito com comedimento, se não fosse posto em causa o necessário equilíbrio do orçamento familiar, as vantagens seriam evidentes.
Mas substituir tão só o aperto da poupança voluntária pelo aperto dos compromissos certos, inadiáveis e prioritários é que parece mais confrangedor.
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