Todos somos capazes de lidar com o futuro mais ou menos próximo, daquele que construímos com a ajuda dos outros e com a nossa participação activa. Já o mesmo se não passa à medida que esse futuro vai ficando cada vez mais longínquo.
O nosso actual sistema de pensões assenta na contribuição daqueles que estão hoje a trabalhar para pagar àqueles que já deixaram de o fazer. O aumento da esperança de vida, o aumento do custo de manutenção de uma forma saudável nesta etapa “suplementar” da vida, tem levantado o problema da sustentabilidade futura do sistema.
A alternativa apresentada é a criação de um fundo de pensões cujo rendimento garantiria as reformas dos seus depositantes. Cada qual pagaria para si somente, deixaria de pagar para os outros, actuais e futuros. As actuais pensões de reforma, e no futuro um seu valor mínimo, seriam garantidos pelo Estado através da cobrança de uma qualquer contribuição ou imposto.
A tal reforma pessoal futura seria garantida pelo rendimento proporcionado pela gestão de um fundo próprio das contribuições pessoais actuais para o novo sistema. O que a actual crise veio provar é que tais fundos não dão a garantia de qualquer rendimento, antes pelo contrário, não conseguem acompanhar sequer a rentabilidade média dos depósitos a prazo.
Um fundo de pensões é dos elementos mais frágeis do sistema financeiro. Não sendo normal vender o seu património, o que só seria vantajoso se fosse possível prever a evolução do seu valor, tem que viver utilizando os dividendos para pagar as pensões a que se comprometeu.
Ora os dividendos não tem qualquer relevância nesta economia financeira, tal qual hoje a conhecemos. Só uma pequena parte da rentabilidade das empresas vai para dividendos, porque o reinvestimento, a manutenção da máquina gestora levam a parte de leão. Por outro lado o valor das empresas traduzido pelo valor das suas acções é de uma volatilidade incompreensível. A estes fundos nem a venda do património os salva.
O nosso actual sistema de pensões assenta na contribuição daqueles que estão hoje a trabalhar para pagar àqueles que já deixaram de o fazer. O aumento da esperança de vida, o aumento do custo de manutenção de uma forma saudável nesta etapa “suplementar” da vida, tem levantado o problema da sustentabilidade futura do sistema.
A alternativa apresentada é a criação de um fundo de pensões cujo rendimento garantiria as reformas dos seus depositantes. Cada qual pagaria para si somente, deixaria de pagar para os outros, actuais e futuros. As actuais pensões de reforma, e no futuro um seu valor mínimo, seriam garantidos pelo Estado através da cobrança de uma qualquer contribuição ou imposto.
A tal reforma pessoal futura seria garantida pelo rendimento proporcionado pela gestão de um fundo próprio das contribuições pessoais actuais para o novo sistema. O que a actual crise veio provar é que tais fundos não dão a garantia de qualquer rendimento, antes pelo contrário, não conseguem acompanhar sequer a rentabilidade média dos depósitos a prazo.
Um fundo de pensões é dos elementos mais frágeis do sistema financeiro. Não sendo normal vender o seu património, o que só seria vantajoso se fosse possível prever a evolução do seu valor, tem que viver utilizando os dividendos para pagar as pensões a que se comprometeu.
Ora os dividendos não tem qualquer relevância nesta economia financeira, tal qual hoje a conhecemos. Só uma pequena parte da rentabilidade das empresas vai para dividendos, porque o reinvestimento, a manutenção da máquina gestora levam a parte de leão. Por outro lado o valor das empresas traduzido pelo valor das suas acções é de uma volatilidade incompreensível. A estes fundos nem a venda do património os salva.
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