O P.S.D. não é a favor do referendo às alterações aos tratados da Comunidade Europeia. Filipão manteve-se firme, o P.S.D. cambalhotou.
Filipão terá percebido muitas das razões que tornam inoportuno tal referendo e, como apoia a aceitação daquelas alterações, depara-se-lhe a inutilidade de discutir tudo a propósito de pouco, como muitos pretendem.
Os poderes necessários para aquela aceitação cabem perfeitamente nos já conferidos pelo eleitorado aos nossos órgãos de soberania: Presidência, Assembleia, Governo.
Alguns não perdoarão a Filipão ter feito que o seu partido desse o dito por não dito, tão agarrados agora se mostram a coerências, tão lestos a ocultar que esta e outras incoerências que vão surgir serão a rectificação de erros cometidos no passado.
Não se pode exigir coerência entre factos de natureza diversa, até entre factos da mesma natureza suficientemente separados no tempo. O próprio eleitorado, pelo menos em certas das suas franjas, não votaria agora do mesmo modo que o teria feito no acto de adesão.
Nessa altura teria sido cometido erro grave porque todos se preocuparam em dar pompa e circunstância ao acto e não curaram de lhe dar a substância que actos simbólicos como um refendo representam.
Será uma lacuna que perdurará, mas se a queremos suprir escolhamos um momento de maior significado que ele surgirá de certo no futuro. Então já serão netos ou bisnetos dos que, há anos, implicitamente disseram Sim que vão ser chamados a se pronunciarem.As nossas responsabilidades estão por demais assumidas.
Filipão terá percebido muitas das razões que tornam inoportuno tal referendo e, como apoia a aceitação daquelas alterações, depara-se-lhe a inutilidade de discutir tudo a propósito de pouco, como muitos pretendem.
Os poderes necessários para aquela aceitação cabem perfeitamente nos já conferidos pelo eleitorado aos nossos órgãos de soberania: Presidência, Assembleia, Governo.
Alguns não perdoarão a Filipão ter feito que o seu partido desse o dito por não dito, tão agarrados agora se mostram a coerências, tão lestos a ocultar que esta e outras incoerências que vão surgir serão a rectificação de erros cometidos no passado.
Não se pode exigir coerência entre factos de natureza diversa, até entre factos da mesma natureza suficientemente separados no tempo. O próprio eleitorado, pelo menos em certas das suas franjas, não votaria agora do mesmo modo que o teria feito no acto de adesão.
Nessa altura teria sido cometido erro grave porque todos se preocuparam em dar pompa e circunstância ao acto e não curaram de lhe dar a substância que actos simbólicos como um refendo representam.
Será uma lacuna que perdurará, mas se a queremos suprir escolhamos um momento de maior significado que ele surgirá de certo no futuro. Então já serão netos ou bisnetos dos que, há anos, implicitamente disseram Sim que vão ser chamados a se pronunciarem.As nossas responsabilidades estão por demais assumidas.
1 comentário:
O PSD, fez inversão de marcha em relação ás politicas de Marques Mendes.
Todos estavam a seu lado, mas de repente quase todos lhe viraram as costas.
Realmente o cheiro a eleições, já se começa a sentir.
Vamos esperar para ver o que se vai passar em Ponte de Lima, agora que a direcção se demitiuy.
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