Será de defender as empresas públicas só porque a direita as ataca e esquerda que as tem por imprescindíveis no seu programa político as defende? A existirem deverão fornecer bens e serviços a baixo preço ou antes usar os preços de mercado e contribuir para o orçamento? A existirem os seus gestores devem ser remunerados ao nível do funcionalismo público ou dos gestores da iniciativa privada?
Há hoje uma noção de socialismo que não passa pela nacionalização da economia, devido aos efeitos perversos que uma gestão centralizada da economia traz ao seu funcionamento. Mesmo quando há necessidade de existir um controle dos preços não é necessário que as respectivas empresas sejam do Estado, antes é necessário uma subsidiação dos seus produtos de modo a se constituírem preços políticos.
A existência de empresas públicas tem que ser visto como um mal menor. Quando existirem têm que ser um exemplo de moderação a todos os níveis, em especial a nível da remuneração dos gestores. O seu controle tem que ser rigoroso até porque no geral estas empresas são monopolistas, não têm concorrência que lhes possa fazer frente. Por esta razão até os seus trabalhadores exigem um tratamento especial, diferente dos seus compatriotas.
As empresas públicas não transportam todos os males do mundo, mas têm-nos em quantidade suficiente para que se pense numa alternativa que passe por um maior controle da actividade privada, pela moralização de toda a actividade económica, toda ela só possível nestas condições pela existência do Estado, e obrigadas assim a contribuir para a sociedade. O liberalismo económico não se justifica porque as empresas são parte integrante duma sociedade que tem as condições para a sua operacionalidade.
Há hoje uma noção de socialismo que não passa pela nacionalização da economia, devido aos efeitos perversos que uma gestão centralizada da economia traz ao seu funcionamento. Mesmo quando há necessidade de existir um controle dos preços não é necessário que as respectivas empresas sejam do Estado, antes é necessário uma subsidiação dos seus produtos de modo a se constituírem preços políticos.
A existência de empresas públicas tem que ser visto como um mal menor. Quando existirem têm que ser um exemplo de moderação a todos os níveis, em especial a nível da remuneração dos gestores. O seu controle tem que ser rigoroso até porque no geral estas empresas são monopolistas, não têm concorrência que lhes possa fazer frente. Por esta razão até os seus trabalhadores exigem um tratamento especial, diferente dos seus compatriotas.
As empresas públicas não transportam todos os males do mundo, mas têm-nos em quantidade suficiente para que se pense numa alternativa que passe por um maior controle da actividade privada, pela moralização de toda a actividade económica, toda ela só possível nestas condições pela existência do Estado, e obrigadas assim a contribuir para a sociedade. O liberalismo económico não se justifica porque as empresas são parte integrante duma sociedade que tem as condições para a sua operacionalidade.
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