A sociedade estabelece uma linha de água a demarcar a seriedade de que estão imbuídos os seus membros. Os que estão abaixo têm que provar serem sérios em qualquer situação em que se envolvam. Os que estão acima não podem ser levianamente acusados de serem pouco sérios porque então é necessário provar minuciosamente que não o são.
Todo o esforço de dignificação pessoal tem sido feito para colocar todos acima da linha de água. Só que, em vez de uma linha intransponível e intocável, por vezes faz-se batota e baixa-se essa linha para que mais pessoas caibam nessa zona de credibilidade assegurada. Mas o pior é quando se insiste em lá manter pessoas sobre as quais os indícios de falta de idoneidade são mais do que muitos.
Se a Lei não prevê formas expeditas de essas pessoas serem escorraçadas de lugares de decisão, haveria que recorrer ao bom senso e às sanções sociais. O problema é que nós falamos muito mas quando se trata de aplicar mesmo e mesmo que sejam só penas morais, levantamos mil objecções, condescendências porque afinal já houve casos semelhantes no passado, medos de sermos demasiado severos.
Precisamos urgentemente de um caso exemplar, esquecer perdões antigos, aplicar penas rigorosas, essencialmente sustentar essas penas a nível da opinião pública, isolar socialmente principalmente as pessoas que prevaricam, que se passeiam impunemente pelos corredores da economia, da politica, da vida social. Quem é capaz de lhes aplicar uma punição séria, de chamar ladrões aos que o são?
Todo o esforço de dignificação pessoal tem sido feito para colocar todos acima da linha de água. Só que, em vez de uma linha intransponível e intocável, por vezes faz-se batota e baixa-se essa linha para que mais pessoas caibam nessa zona de credibilidade assegurada. Mas o pior é quando se insiste em lá manter pessoas sobre as quais os indícios de falta de idoneidade são mais do que muitos.
Se a Lei não prevê formas expeditas de essas pessoas serem escorraçadas de lugares de decisão, haveria que recorrer ao bom senso e às sanções sociais. O problema é que nós falamos muito mas quando se trata de aplicar mesmo e mesmo que sejam só penas morais, levantamos mil objecções, condescendências porque afinal já houve casos semelhantes no passado, medos de sermos demasiado severos.
Precisamos urgentemente de um caso exemplar, esquecer perdões antigos, aplicar penas rigorosas, essencialmente sustentar essas penas a nível da opinião pública, isolar socialmente principalmente as pessoas que prevaricam, que se passeiam impunemente pelos corredores da economia, da politica, da vida social. Quem é capaz de lhes aplicar uma punição séria, de chamar ladrões aos que o são?
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