A direita anda incomodada por se falar dos atentados à liberdade que ocorrem na Madeira e trouxe à discussão pública aquilo que se desenrola noutras partes como será eventualmente Ponte de Lima, mesmo que ela o não quisesse.
O pior que Paulo Portas podia fazer era reduzir a falta de liberdade existente na Madeira a um simples exercício de caciquismo, tal como reconheceu que ocorre um pouco por todos os lados a nível da gestão autárquica. Além da diferença existente há uma outra falha ao tentar excluir Ponte de Lima do quadro dos municípios onde o caciquismo é uma prática corrente.
Ponte de Lima não está só no top da foleirice, do turismo de geleira, da aposta nas mais descabidos chavões para atrair incautos. Ponte de Lima também ocupa um dos primeiros lugares em relação a esse caciquismo tradicional. No entanto mesmo assim recuso-me a aceitar que ele seja colocado em igualdade de circunstâncias com a prática madeirense do coarctar as liberdades mais básicas.
Há evidentes características comuns, há um paternalismo igualmente falso e interesseiro, mas há limites que os municípios ainda não passaram e o JJ há muito já ultrapassou. O nosso caciquismo é repugnante, mas o caciquismo madeirense, chamando-lhe assim por liberdade de linguagem, é ultrajante.
O pior que Paulo Portas podia fazer era reduzir a falta de liberdade existente na Madeira a um simples exercício de caciquismo, tal como reconheceu que ocorre um pouco por todos os lados a nível da gestão autárquica. Além da diferença existente há uma outra falha ao tentar excluir Ponte de Lima do quadro dos municípios onde o caciquismo é uma prática corrente.
Ponte de Lima não está só no top da foleirice, do turismo de geleira, da aposta nas mais descabidos chavões para atrair incautos. Ponte de Lima também ocupa um dos primeiros lugares em relação a esse caciquismo tradicional. No entanto mesmo assim recuso-me a aceitar que ele seja colocado em igualdade de circunstâncias com a prática madeirense do coarctar as liberdades mais básicas.
Há evidentes características comuns, há um paternalismo igualmente falso e interesseiro, mas há limites que os municípios ainda não passaram e o JJ há muito já ultrapassou. O nosso caciquismo é repugnante, mas o caciquismo madeirense, chamando-lhe assim por liberdade de linguagem, é ultrajante.
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