Os socialistas foram abandonando progressivamente a ideia de gerir empresas por via do Estado. A ideia de um Estado patrão está hoje perfeitamente afastada da nossa maneira de fazer política. Se algumas experiências ainda existem no mundo, ninguém sabe quando elas acabarão. Porém todos sabemos que as que têm sucesso são sistemas híbridos, e que a planificação centralizada da economia já não pode existir por serem economias abertas ao exterior, pelo menos em termos de exportação.
O que hoje está em causa é no nosso caso um maior ou menor investimento público num regime que não é de capitalismo de Estado e também não é uma economia de mercado perfeita porque existe um sector empresarial do Estado de considerável dimensão. No entanto todos convergem na possibilidade de reduzir este sector, até onde é que não haverá acordo. A questão do maior ou menor intervencionismo do Estado na economia sem ser pela propriedade coloca-se sem alterar a natureza do regime económico.
O que hoje pode constituir uma diferença em termos de regime económico entre os mais liberais e os socialistas é o Estado com um carácter puramente financeiro ou com uma função redistributiva. No primeiro caso e no extremo o Estado dedicar-se-á a dirigir apenas os orgãos de soberania, remetendo todas as outras funções para o sector privado com financiamento exclusivamente privado.
No segundo caso o Estado responsabiliza-se por transferir parte dos rendimentos da sua actividade empresarial, através de dividendos e impostos, e da actividade privada, através dos impostos, para subvencionar directamente os rendimentos dos mais desfavorecidos e actividades que visam prestar um serviço colectivo gratuito ou diferenciado conforme os rendimentos de cada um. Não é o socialismo ideal, mas é o que se pode arranjar. E é bom que nos convençamos que não há outro. O que querem o PC e o BE?
O que hoje está em causa é no nosso caso um maior ou menor investimento público num regime que não é de capitalismo de Estado e também não é uma economia de mercado perfeita porque existe um sector empresarial do Estado de considerável dimensão. No entanto todos convergem na possibilidade de reduzir este sector, até onde é que não haverá acordo. A questão do maior ou menor intervencionismo do Estado na economia sem ser pela propriedade coloca-se sem alterar a natureza do regime económico.
O que hoje pode constituir uma diferença em termos de regime económico entre os mais liberais e os socialistas é o Estado com um carácter puramente financeiro ou com uma função redistributiva. No primeiro caso e no extremo o Estado dedicar-se-á a dirigir apenas os orgãos de soberania, remetendo todas as outras funções para o sector privado com financiamento exclusivamente privado.
No segundo caso o Estado responsabiliza-se por transferir parte dos rendimentos da sua actividade empresarial, através de dividendos e impostos, e da actividade privada, através dos impostos, para subvencionar directamente os rendimentos dos mais desfavorecidos e actividades que visam prestar um serviço colectivo gratuito ou diferenciado conforme os rendimentos de cada um. Não é o socialismo ideal, mas é o que se pode arranjar. E é bom que nos convençamos que não há outro. O que querem o PC e o BE?
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