Levantam-se vozes contra o sector bancário que em muitos casos sobreviveu à custa de muitos apoios estatais e agora se vira contra o Estado acusando-os de imprevidência e outras falhas em que ele próprio foi pródigo. Acusam-no de ingratidão, mas sem razão porque o dinheiro não tem sentimentos. Acusam-no de ganância, mas essa característica pertence à sua natureza. Ganância e ingratidão combinadas dão falta de escrúpulo.
Esta situação fere a nossa sensibilidade, mas a verdade é que estes assuntos devem ter por último objectivo servir o homem, o que em nada impede que devam ser analisados com objectividade. E objectivamente não é legitimo que o Estado esperasse facilidades como paga do excesso de facilidades que permitiu ao sector bancário.
Se as agências de rating, e o sistema bancário em geral, dizem que os Estados se não podem endividar em demasia, que devem agir com racionalidade económica, a resposta destes só pode ser aplicar ao sistema bancária regras saudáveis e a disciplina que ele sozinha não vai assumir. Porém não vai ser fácil. Cada sistema bancário não está hoje restrito a um só Estado, ultrapassa a dimensão deste.
É natural que os banqueiros aproveitem as facilidades do sistema enquanto não há uma concertação a nível internacional. Os Estados vão ter dificuldade em entenderem-se porque há muitos interesses em jogo e nem todos são coincidentes. Os banqueiros vão poder estar descansados que os Estados servirão como seus salva-vidas. Os Estados não podem estar seguros de reciprocidade.
Esta situação fere a nossa sensibilidade, mas a verdade é que estes assuntos devem ter por último objectivo servir o homem, o que em nada impede que devam ser analisados com objectividade. E objectivamente não é legitimo que o Estado esperasse facilidades como paga do excesso de facilidades que permitiu ao sector bancário.
Se as agências de rating, e o sistema bancário em geral, dizem que os Estados se não podem endividar em demasia, que devem agir com racionalidade económica, a resposta destes só pode ser aplicar ao sistema bancária regras saudáveis e a disciplina que ele sozinha não vai assumir. Porém não vai ser fácil. Cada sistema bancário não está hoje restrito a um só Estado, ultrapassa a dimensão deste.
É natural que os banqueiros aproveitem as facilidades do sistema enquanto não há uma concertação a nível internacional. Os Estados vão ter dificuldade em entenderem-se porque há muitos interesses em jogo e nem todos são coincidentes. Os banqueiros vão poder estar descansados que os Estados servirão como seus salva-vidas. Os Estados não podem estar seguros de reciprocidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário