Sem a crise que se instalou na economia ocidental talvez ainda hoje se não falasse de dívidas e tudo decorresse num clima de exigência permanente em relação ao Estado, confiantes que este haveria de resolver todos os problemas e garantir sempre algum progresso. Retrocessos não estavam nas nossas expectativas.
Sempre se disse que o Primeiro-Ministro deveria transmitir optimismo, mesmo quando José Sócrates era apelidado de mentiroso por ter tomado medidas restritivas que não faziam parte do seu programa eleitoral. Ninguém acreditava e aparentemente ainda poucos acreditam que um primeiro-ministro que diga a verdade, mas a verdade toda, consiga ganhar eleições.
Colocam-se aqui duas questões: Na primeira questão trata-se de ter em atenção que ninguém consegue pôr uma política em prática se previamente não ganhar eleições por maioria absoluta, de forma retumbante e decisiva. Na segunda questão trata-se de definir a verdade, até que nível de análise se tem que chegar, que assuntos devem ser analisados, qual o período de tempo que deve ser considerado.
Ferreira Leite é pródiga em brandir a verdade, mas a verdade é que a sua verdade é muito mesquinha, muito tardia, muito superficial e com pretensões a ser global e irrefutável. Os seus correligionários que pretendem ser seus herdeiros ou sucessores seguem-lhe a pisadas. Terão a vantagem de não terem o passado de Ferreira Leite, principalmente como ministra das finanças que tapou a dívida com uma peneira larga. Só que a sua aparente genuinidade confunde-se facilmente com inocência e impreparação.
Em condições normais diríamos que os pretendentes são fracos, mas teriam atrás de si um bom leque de tecnocratas, outros políticos mais conscienciosos que só não eram primeiras figuras por falta de condições subjectivas para enfrentar opositores, apoiantes e toda a espécie de intervenientes com que um primeiro ministro se confronta.
Infelizmente neste P.S.D., se as primeiras figuras são fracas, ninguém confia em quem está por trás delas.
Sempre se disse que o Primeiro-Ministro deveria transmitir optimismo, mesmo quando José Sócrates era apelidado de mentiroso por ter tomado medidas restritivas que não faziam parte do seu programa eleitoral. Ninguém acreditava e aparentemente ainda poucos acreditam que um primeiro-ministro que diga a verdade, mas a verdade toda, consiga ganhar eleições.
Colocam-se aqui duas questões: Na primeira questão trata-se de ter em atenção que ninguém consegue pôr uma política em prática se previamente não ganhar eleições por maioria absoluta, de forma retumbante e decisiva. Na segunda questão trata-se de definir a verdade, até que nível de análise se tem que chegar, que assuntos devem ser analisados, qual o período de tempo que deve ser considerado.
Ferreira Leite é pródiga em brandir a verdade, mas a verdade é que a sua verdade é muito mesquinha, muito tardia, muito superficial e com pretensões a ser global e irrefutável. Os seus correligionários que pretendem ser seus herdeiros ou sucessores seguem-lhe a pisadas. Terão a vantagem de não terem o passado de Ferreira Leite, principalmente como ministra das finanças que tapou a dívida com uma peneira larga. Só que a sua aparente genuinidade confunde-se facilmente com inocência e impreparação.
Em condições normais diríamos que os pretendentes são fracos, mas teriam atrás de si um bom leque de tecnocratas, outros políticos mais conscienciosos que só não eram primeiras figuras por falta de condições subjectivas para enfrentar opositores, apoiantes e toda a espécie de intervenientes com que um primeiro ministro se confronta.
Infelizmente neste P.S.D., se as primeiras figuras são fracas, ninguém confia em quem está por trás delas.
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