Todos os sociais-democratas acham que ontem já era tarde o seu regresso ao poder. Todos arreganham os dentes ao seu adversário mais temido com a ideia, julgo eu, de desmoralizar os seus apoiantes. Todos afinam pelo mesmo diapasão o seu discurso sobre a crise, atribuindo-a a Sócrates ou quando muito aos últimos quinze anos em que eles próprios estiveram tão pouco tempo no poder e tanto mal fizeram. Todos prometem resolver todos os problemas, mas paradoxalmente falham na recta final.
Naquilo que é património adquirido pelo seu partido nos últimos anos todos, no estilo, na forma, na postura perante os seus parceiros de ocasião, em nada há uma distinção clara entre aqueles que se digladiam pelo obtenção do facho com que liderarão as suas hostes nos próximos tempos. As diferenças não se revelam em termos de discurso oposicionista.
Seria pressuposto que então divergissem em relação ao futuro, em relação ao que pretendem fazer, se acaso chegassem ao poder, principalmente sendo claro que não conseguirão pela sua parte qualquer maioria absoluta e terão que negociar com alguém, que também se pressupõe só pode ser o CDS-PP. Sobre isso dizem generalidades, com o simples intuito de se mostrarem mais ou menos liberais.
É muito pouco para o PSD escolher bem o seu novo líder. Em última instância fá-lo-ão por fé, por acreditarem que seja a melhor pessoa para fazer barulho, não para governar. Acima de tudo pensam que o povo irá atrás do mais desbocado, do que mostrar mais arreganho. O melhor arlequim receberá o voto popular, pensam. Não são decerto actores desta qualidade a merecer palmas, muito menos votos.
Naquilo que é património adquirido pelo seu partido nos últimos anos todos, no estilo, na forma, na postura perante os seus parceiros de ocasião, em nada há uma distinção clara entre aqueles que se digladiam pelo obtenção do facho com que liderarão as suas hostes nos próximos tempos. As diferenças não se revelam em termos de discurso oposicionista.
Seria pressuposto que então divergissem em relação ao futuro, em relação ao que pretendem fazer, se acaso chegassem ao poder, principalmente sendo claro que não conseguirão pela sua parte qualquer maioria absoluta e terão que negociar com alguém, que também se pressupõe só pode ser o CDS-PP. Sobre isso dizem generalidades, com o simples intuito de se mostrarem mais ou menos liberais.
É muito pouco para o PSD escolher bem o seu novo líder. Em última instância fá-lo-ão por fé, por acreditarem que seja a melhor pessoa para fazer barulho, não para governar. Acima de tudo pensam que o povo irá atrás do mais desbocado, do que mostrar mais arreganho. O melhor arlequim receberá o voto popular, pensam. Não são decerto actores desta qualidade a merecer palmas, muito menos votos.
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