A falta de IDEAIS revela-se na nossa sociedade por vários sintomas. A sensação de estar lá ou a caminhar para um pântano foi em tempos um claro sintoma detectado por Guterres. Hoje o pântano é óbvio para quase todos, já todos lá chafurdamos, uns levados pelos outros, alguns com a ideia que lá não estão, alguns com a ideia de que estão lá para salvar os outros. De resto não haverá ideia mais apropriada do que esta do pântano para representar a ausência de um IDEAL.
Quando se está no pântano não faltarão ideias, no entanto os papéis são poucos. Muitos tudo farão para vestir outra casaca, no entanto logo ela fica emporcalhada como as demais. Se alguém pensa que não está sujo todos os outros o vêm como tal, não há distinções em terreno tão sebento. Sair do pântano é difícil, a única solução seria secá-lo e esperar que no terreno fértil crescessem as ideias e se formassem IDEAIS.
O mais sórdido que há no pântano é o jogo dos torrões. Enquanto houver algo com alguma solidez tudo é utilizado para o arremesso. Todos estão sujeitos a levar com um, ponham-se ou não a jeito, não há espaço para onde fugir. Uns mais enlameados do que outros, alguns até mal cheirosos parecem desenterrados de uma fossa imunda. Quem levar com um não têm água fresca em condições para se lavar. A única solução é fechar o nariz e seguir em frente.
Neste jogo é necessário mostrar agressividade. Quem o faz mais se expõem, mais fica sujeito a contra-ataques, mas sem risco nada se alcança. No pântano pode-se ser atacado de qualquer lado, de trás e do lado, mas é de frente que todos mais se preocupam, o resto deixa-se à sorte. Porém a agressividade também serve para impressionar os que estão ao lado, os competidores no arremesso dos torrões ao mesmo objectivo. Primeiro tem que se ganhar a estes.
O melhor será o que pode fazer mais estrago. À falta de IDEAL cada qual lança ideias avulsas, repescadas, refrescadas, recicladas e projectadas num fundo que se enegreceu previamente. O melhor será o mais agressivo. Neste caso será Paulo Rangel. O meu voto vai para esta avantesma do passado.
Quando se está no pântano não faltarão ideias, no entanto os papéis são poucos. Muitos tudo farão para vestir outra casaca, no entanto logo ela fica emporcalhada como as demais. Se alguém pensa que não está sujo todos os outros o vêm como tal, não há distinções em terreno tão sebento. Sair do pântano é difícil, a única solução seria secá-lo e esperar que no terreno fértil crescessem as ideias e se formassem IDEAIS.
O mais sórdido que há no pântano é o jogo dos torrões. Enquanto houver algo com alguma solidez tudo é utilizado para o arremesso. Todos estão sujeitos a levar com um, ponham-se ou não a jeito, não há espaço para onde fugir. Uns mais enlameados do que outros, alguns até mal cheirosos parecem desenterrados de uma fossa imunda. Quem levar com um não têm água fresca em condições para se lavar. A única solução é fechar o nariz e seguir em frente.
Neste jogo é necessário mostrar agressividade. Quem o faz mais se expõem, mais fica sujeito a contra-ataques, mas sem risco nada se alcança. No pântano pode-se ser atacado de qualquer lado, de trás e do lado, mas é de frente que todos mais se preocupam, o resto deixa-se à sorte. Porém a agressividade também serve para impressionar os que estão ao lado, os competidores no arremesso dos torrões ao mesmo objectivo. Primeiro tem que se ganhar a estes.
O melhor será o que pode fazer mais estrago. À falta de IDEAL cada qual lança ideias avulsas, repescadas, refrescadas, recicladas e projectadas num fundo que se enegreceu previamente. O melhor será o mais agressivo. Neste caso será Paulo Rangel. O meu voto vai para esta avantesma do passado.
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