De uma das pessoas referidas no meu anterior “post” recebi um e-mail de que foi solicitada reserva mas que me impõe alguns esclarecimentos e quiçá a reposição de alguma justiça.
Na minha opinião, e tendo em conta somente a sua eficácia política, a escolha do candidato António Carlos Matos a Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima não é acertada.
Lembremos o aproveitamento vergonhoso que foi feito do passado político de Vital Moreira e a sua postura mais intelectual que política que levou a expressar algumas ideias possivelmente acertadas, mas visivelmente despropositadas no difícil contexto em que se encontra a luta política.
A tentativa de Vital Moreira em conciliar a elevação do debate com a frontalidade que certas questões exigem redundou em ser alvo da mesquinhez que muitos alimentam rasteiramente para atacar os adversários e confundir mesmos os apoiantes destes.
Não ponho em causa a capacidade da pessoa para o cargo, mas permita-se-me que expresse a ideia de que a ânsia de protagonismo, quando é resultado da apetência pessoal pela função que pode estar no horizonte duma candidatura, não é defeito, antes seria uma mais valia que não parece presente em António Carlos.
Essa ânsia sobra decerto nas duas outras pessoas referidas no meu post o que porém neles não encontra suporte a vários níveis necessários para dar crédito à política a construir e para construir um projecto partilhado. O que os move são tão só projectos pessoais que só a largueza do PS comporta e que são alvo da chacota pública, a que chamam inveja.
Numa opinião abrangente encontram-se razões políticas, intelectuais, morais, pessoais que não dizem respeito a todos os intervenientes e que no caso do António Carlos só situo no âmbito das primeiras. Quanto ao mais, e pessoalmente esse mais era o que mais me importava, há pessoas que nunca respirarão o ar que eu respiro porque não tenho a desvergonha delas, embora as mesmas entendam essa falta de vergonha por virtude política.
Na política tem que haver um modo de lidar com as coisas que não passa pelo vale tudo de alguns. E, se o nosso tempo está sempre limitado pelo tempo dos outros, seria dramático se não houvessem outras saídas, se não houvesse um espaço em que se possa respirar.
Na minha opinião, e tendo em conta somente a sua eficácia política, a escolha do candidato António Carlos Matos a Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima não é acertada.
Lembremos o aproveitamento vergonhoso que foi feito do passado político de Vital Moreira e a sua postura mais intelectual que política que levou a expressar algumas ideias possivelmente acertadas, mas visivelmente despropositadas no difícil contexto em que se encontra a luta política.
A tentativa de Vital Moreira em conciliar a elevação do debate com a frontalidade que certas questões exigem redundou em ser alvo da mesquinhez que muitos alimentam rasteiramente para atacar os adversários e confundir mesmos os apoiantes destes.
Não ponho em causa a capacidade da pessoa para o cargo, mas permita-se-me que expresse a ideia de que a ânsia de protagonismo, quando é resultado da apetência pessoal pela função que pode estar no horizonte duma candidatura, não é defeito, antes seria uma mais valia que não parece presente em António Carlos.
Essa ânsia sobra decerto nas duas outras pessoas referidas no meu post o que porém neles não encontra suporte a vários níveis necessários para dar crédito à política a construir e para construir um projecto partilhado. O que os move são tão só projectos pessoais que só a largueza do PS comporta e que são alvo da chacota pública, a que chamam inveja.
Numa opinião abrangente encontram-se razões políticas, intelectuais, morais, pessoais que não dizem respeito a todos os intervenientes e que no caso do António Carlos só situo no âmbito das primeiras. Quanto ao mais, e pessoalmente esse mais era o que mais me importava, há pessoas que nunca respirarão o ar que eu respiro porque não tenho a desvergonha delas, embora as mesmas entendam essa falta de vergonha por virtude política.
Na política tem que haver um modo de lidar com as coisas que não passa pelo vale tudo de alguns. E, se o nosso tempo está sempre limitado pelo tempo dos outros, seria dramático se não houvessem outras saídas, se não houvesse um espaço em que se possa respirar.
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