Contra a maioria das opiniões que se têm publicado sobre as declarações de Oliveira e Costa na Comissão Parlamentar para o caso BPN penso que são tudo o que uma inquirição não deve ser: Um espectáculo.
Se os agentes da Judiciária pudessem dispor de um réu que se lhes apresentasse com o à vontade que este manifestava, com todo o tempo do mundo de modo a que ele pudesse discorrer livremente até que a uma certa hora já cansado começasse a revelar coisas que não deveria, decerto que teríamos resultados muito mais aliciantes.
Só porque o objectivo da Comissão é a tentativa de incriminar o Governador do Banco de Portugal é que se percebe aquela galhofeira, aquela partilha de satisfação dos objectivos: Ambos se consideram vitoriosos porque Oliveira e Costa disse o que queria e a Comissão, não ouvindo aquilo que queria, pelo menos aproveitou-se do impacto público daquele discorrência para se vangloriar de ser capaz de vasculhar na imundice do mundo do dinheiro.
Oliveira e Costa ajudou a deitar abaixo um que, não fora a sua pouca-vergonha, já estaria há muito a milhas. Deu outras bicadas bem direccionadas, mas denegrir directamente essas figuras para um preso não é sinal de valentia, mas de cobardia.
Oliveira e Costa teria outras formas muito mais dignas, mais leais de chegar aos mesmos elementos falando directamente dos actos nefastos que esses senhores teriam praticado com a sua conivência. Só assim se perceberia a dimensão desta tragédia e só assim será possível conseguir reaver ao menos parte do imenso bolo roubado. Mas os senhores deputados não estão nisto interessados, só querem a cabeça de um homem: Vítor Constâncio. A estupidez humana deve ter limites.
Se os agentes da Judiciária pudessem dispor de um réu que se lhes apresentasse com o à vontade que este manifestava, com todo o tempo do mundo de modo a que ele pudesse discorrer livremente até que a uma certa hora já cansado começasse a revelar coisas que não deveria, decerto que teríamos resultados muito mais aliciantes.
Só porque o objectivo da Comissão é a tentativa de incriminar o Governador do Banco de Portugal é que se percebe aquela galhofeira, aquela partilha de satisfação dos objectivos: Ambos se consideram vitoriosos porque Oliveira e Costa disse o que queria e a Comissão, não ouvindo aquilo que queria, pelo menos aproveitou-se do impacto público daquele discorrência para se vangloriar de ser capaz de vasculhar na imundice do mundo do dinheiro.
Oliveira e Costa ajudou a deitar abaixo um que, não fora a sua pouca-vergonha, já estaria há muito a milhas. Deu outras bicadas bem direccionadas, mas denegrir directamente essas figuras para um preso não é sinal de valentia, mas de cobardia.
Oliveira e Costa teria outras formas muito mais dignas, mais leais de chegar aos mesmos elementos falando directamente dos actos nefastos que esses senhores teriam praticado com a sua conivência. Só assim se perceberia a dimensão desta tragédia e só assim será possível conseguir reaver ao menos parte do imenso bolo roubado. Mas os senhores deputados não estão nisto interessados, só querem a cabeça de um homem: Vítor Constâncio. A estupidez humana deve ter limites.
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