Sinceramente deu-me pena vê-lo a um canto, tristonho, não se lhe vislumbrando na face um sorriso. Se um homem se tem que submeter a isto para tentar arranjar onde ter paparoca perde toda a dignidade.
Alguns pensarão que não é bem assim, que as pessoas amadurecem e alteram os seus comportamentos, perdem espontaneidade, mas não faz mal, ganham em lucidez, estabilizam as suas relações, disciplinam-se.
Claro que estou a falar de Santana Lopes, velha ave altaneira, não habituada a rastejar, a esconder-se, a passar despercebida. Custa ver uma pessoa passar de águia, ou que seja pelo menos milhafre, a um mocho apagado e a escolher as horas para aparecer.
Quem teria sido a pessoa a provocar este milagre de domesticar tão bem quem era tão rebelde e estava tão habituado a andar livremente por aí? Só podia ser a inefável, a espantosa, a fantástica velhinha que dá pelo nome de Ferreira Leite.
Lançou o seu manto de mãe extremosa, preocupada com todos os seus filhos, até com este pródigo que procede muitas vezes à revelia dos códigos familiares e tanto se arroga o título de fiel depositário do seu tetra avô Sá Carneiro com quem terá privado como poucos.
Afinal a grande arma de Ferreira Leite é o seu ar maternal, que tem vindo aí de cima e que, não sendo garantia de nada, nesta sociedade com muito ainda de tradicional tem o seu efeito nas escolhas.
De velha truculenta, de bruxa má, o certo é que os peritos em imagem estão a fazer maravilhas desta mulher. O Sócrates que se cuide. Mas que se não torne em velho rabugento que tem de aturar uma velha rejuvenescida mas que não o faz à procura de sexo de que não precisa porque já teve os filhos que desejava. Aprende com o Santana, mantém a calma, ela cai sozinha.
Alguns pensarão que não é bem assim, que as pessoas amadurecem e alteram os seus comportamentos, perdem espontaneidade, mas não faz mal, ganham em lucidez, estabilizam as suas relações, disciplinam-se.
Claro que estou a falar de Santana Lopes, velha ave altaneira, não habituada a rastejar, a esconder-se, a passar despercebida. Custa ver uma pessoa passar de águia, ou que seja pelo menos milhafre, a um mocho apagado e a escolher as horas para aparecer.
Quem teria sido a pessoa a provocar este milagre de domesticar tão bem quem era tão rebelde e estava tão habituado a andar livremente por aí? Só podia ser a inefável, a espantosa, a fantástica velhinha que dá pelo nome de Ferreira Leite.
Lançou o seu manto de mãe extremosa, preocupada com todos os seus filhos, até com este pródigo que procede muitas vezes à revelia dos códigos familiares e tanto se arroga o título de fiel depositário do seu tetra avô Sá Carneiro com quem terá privado como poucos.
Afinal a grande arma de Ferreira Leite é o seu ar maternal, que tem vindo aí de cima e que, não sendo garantia de nada, nesta sociedade com muito ainda de tradicional tem o seu efeito nas escolhas.
De velha truculenta, de bruxa má, o certo é que os peritos em imagem estão a fazer maravilhas desta mulher. O Sócrates que se cuide. Mas que se não torne em velho rabugento que tem de aturar uma velha rejuvenescida mas que não o faz à procura de sexo de que não precisa porque já teve os filhos que desejava. Aprende com o Santana, mantém a calma, ela cai sozinha.
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