Gosto imenso de uma pessoa que dê dois murros na mesa, que reaja forte quando se vê ofendida. Porém quem tem responsabilidades governativas, embora tenha todo o direito de agir dessa maneira, não o pode fazer por sistema, tem de manter a calma e ser indiferente ao motivo que lhe causa desagrado na maioria do tempo.
Gosto imenso de quem não suporta a canalha, mas é perante esta que um homem se sente mais impotente, mais se exaspera, com mais vontade se sente de manifestar o seu desprezo. Infelizmente parece que se entende que quem tem responsabilidades governativas tem que tratar a canalha por igual à gente e manter uma postura esfíngica e superior.
A canalha, quando a reacção não é suficientemente forte, utiliza-a como estímulo próprio para acentuar o acinte dos seus despropósitos. Inocentemente ou não muitas pessoas se entretêm a discutir mais esta luta desigual do que as questões de fundo que interessariam ao País. No fundo isso também mexe com eles. Também isso mexe comigo e por isso falo.
Sócrates sentiu necessidade de esclarecer quais as forças “ocultas” que se mexem, referindo-se a um jornal e a uma estação de TV. Efectivamente o espectáculo dado pelo Público e pela TVI é demasiado degradante, acintoso para que, mesmo pessoas que não gostem de Sócrates, gostem de os ouvir. A tal postura de canalha que se dedica à pirraça é a que eles assumem.
Depois do 25 de Abril muito político subiu à custa da vitimização. Sócrates não subiu dessa forma, nem é agora que vai precisar disso para se promover. Aqueles que se vitimizam adquirem normalmente um crédito extra junto do povo. Sócrates não precisa disso para vencer. Não é com este propósito que Sócrates procede desta maneira. Simplesmente lidar com canalha pirracenta, com tanta canalha junta, é muito difícil.
Gosto imenso de quem não suporta a canalha, mas é perante esta que um homem se sente mais impotente, mais se exaspera, com mais vontade se sente de manifestar o seu desprezo. Infelizmente parece que se entende que quem tem responsabilidades governativas tem que tratar a canalha por igual à gente e manter uma postura esfíngica e superior.
A canalha, quando a reacção não é suficientemente forte, utiliza-a como estímulo próprio para acentuar o acinte dos seus despropósitos. Inocentemente ou não muitas pessoas se entretêm a discutir mais esta luta desigual do que as questões de fundo que interessariam ao País. No fundo isso também mexe com eles. Também isso mexe comigo e por isso falo.
Sócrates sentiu necessidade de esclarecer quais as forças “ocultas” que se mexem, referindo-se a um jornal e a uma estação de TV. Efectivamente o espectáculo dado pelo Público e pela TVI é demasiado degradante, acintoso para que, mesmo pessoas que não gostem de Sócrates, gostem de os ouvir. A tal postura de canalha que se dedica à pirraça é a que eles assumem.
Depois do 25 de Abril muito político subiu à custa da vitimização. Sócrates não subiu dessa forma, nem é agora que vai precisar disso para se promover. Aqueles que se vitimizam adquirem normalmente um crédito extra junto do povo. Sócrates não precisa disso para vencer. Não é com este propósito que Sócrates procede desta maneira. Simplesmente lidar com canalha pirracenta, com tanta canalha junta, é muito difícil.
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