A escolha de Durão Barroso para Presidente da Comissão Europeia não é a indicação de um Português para um Órgão Internacional, antes é a indicação de quem vai dirigir um Órgão Supranacional em que está depositada muita da nossa soberania, que tem uma intervenção e exerce um condicionamento marcante sobre a política que é seguida a nível nacional.
Por isso a perspectiva de José Sócrates é porreira, mas está longe de ser correcta, sequer legítima vinda de quem vem, que tem obrigação de defender uma política diferente para a Comunidade Europeia.
O meu voto em Junho só faz sentido se com ele poder escolher os deputados nacionais ao Parlamento Europeu e dessa forma influenciar a política europeia e indirectamente a escolha da futura Comissão Europeia.
Caso o PPE perca as eleições de Junho, o que eu almejo, não lhe caberá indicar um candidato, mas se Durão Barroso persistir na sua candidatura, José Sócrates cometerá um grave erro se continuar a apoiá-lo e abrir um conflito inevitável com o Parlamento Europeu.
O neo-liberalismo tem que ser abandonado e a política europeia tem que se recentrar nos valores que lhe deram a grandeza e estabeleceram a diferença. Novos protagonistas são necessários, que não sejam simples representantes do capital que fazem da política a defesa dos seus interesses económicos.
O meu voto em Junho é para um candidato que defenda a paz, a liberdade, a cooperação, a solidariedade, que defenda a Europa como a portadora daqueles valores que precisamente Durão Barroso ajudou a pôr em causa.
Por isso a perspectiva de José Sócrates é porreira, mas está longe de ser correcta, sequer legítima vinda de quem vem, que tem obrigação de defender uma política diferente para a Comunidade Europeia.
O meu voto em Junho só faz sentido se com ele poder escolher os deputados nacionais ao Parlamento Europeu e dessa forma influenciar a política europeia e indirectamente a escolha da futura Comissão Europeia.
Caso o PPE perca as eleições de Junho, o que eu almejo, não lhe caberá indicar um candidato, mas se Durão Barroso persistir na sua candidatura, José Sócrates cometerá um grave erro se continuar a apoiá-lo e abrir um conflito inevitável com o Parlamento Europeu.
O neo-liberalismo tem que ser abandonado e a política europeia tem que se recentrar nos valores que lhe deram a grandeza e estabeleceram a diferença. Novos protagonistas são necessários, que não sejam simples representantes do capital que fazem da política a defesa dos seus interesses económicos.
O meu voto em Junho é para um candidato que defenda a paz, a liberdade, a cooperação, a solidariedade, que defenda a Europa como a portadora daqueles valores que precisamente Durão Barroso ajudou a pôr em causa.
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