Os novos confrades da Confraria do Sarrabulho à Moda de Ponte de Lima têm que fazer uma declaração estranha em que o amor ao sarrabulho é um pretexto somente. Parece que é algo que se come mesmo que a contra gosto. Nada ali realça o aspecto principal que deve nortear a acção de uma Confraria deste género.
Na dita declaração diz-se que o sarrabulho terá nascido em Ponte de Lima nos inícios do século passado. Não é assim que se defende um prato regional que tem as suas origens decerto uns séculos bem atrás deste parto tardio que lhe é atribuído. A coisa será diferente se se querem referir somente ao prato comercial, mas isso seria muito restritivo.
Sabemos que em princípio o sarrabulho é um arroz de cabidela, feito com sangue e miúdos de uma qualquer animal, em particular a cabra ou o porco. No prato comercial de arroz de sarrabulho substitui-se os miúdos por carne desfiada de vaca e galinha, o que não lembraria ao diabo, muitos menos a qualquer lavrador abastado que mataria o seu porco, mas não matava uma vaca para lhe tirar nenhum “ganso” e deixava a galinha a dar ovos para a próxima Páscoa. É uma solução puramente comercial.
Nesse prato primitiva ter-se-á introduzido as carnes desfiadas e enviado os miúdos para o prato dos rojões conjuntamente com as belouras, as chouriças de verde e as enfarinhadas. Quem o fez pela primeira vez?
Na dita declaração diz-se que o sarrabulho terá nascido em Ponte de Lima nos inícios do século passado. Não é assim que se defende um prato regional que tem as suas origens decerto uns séculos bem atrás deste parto tardio que lhe é atribuído. A coisa será diferente se se querem referir somente ao prato comercial, mas isso seria muito restritivo.
Sabemos que em princípio o sarrabulho é um arroz de cabidela, feito com sangue e miúdos de uma qualquer animal, em particular a cabra ou o porco. No prato comercial de arroz de sarrabulho substitui-se os miúdos por carne desfiada de vaca e galinha, o que não lembraria ao diabo, muitos menos a qualquer lavrador abastado que mataria o seu porco, mas não matava uma vaca para lhe tirar nenhum “ganso” e deixava a galinha a dar ovos para a próxima Páscoa. É uma solução puramente comercial.
Nesse prato primitiva ter-se-á introduzido as carnes desfiadas e enviado os miúdos para o prato dos rojões conjuntamente com as belouras, as chouriças de verde e as enfarinhadas. Quem o fez pela primeira vez?
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