Vários são os princípios que podiam ser adoptados para agrupar num livro pessoas ligadas à nossa terra. Haverá quem defenda que nesse livro só deveriam ser incluídas as pessoas que se identificassem com aquela ideia de Ponte de Lima mais difundida e aceite. Seria sempre faccioso retirar alguém somente por partilhar estas ou eventualmente ideias contrárias. Esta obra não escapa porém a esta observação.
Haverá quem defenda que só lá deviam constar aqueles que viveram preferencialmente aqui, que cá ganharam raízes, fosse qual fosse a sua origem. Seria decerto redutor, pois também há quem defenda que basta levar o nome de Ponte de Lima a terras estrangeiras para que se lhes deva reconhecer os méritos correspondentes.
Haverá quem defenda que só lá deviam constar aqueles que exerceram funções atribuídas pelo poder, só estes têm o mérito de permanecer na recordação das pessoas. O poder exerce-se para o bem e para o mal e é sempre bom que se conheça quem o exerceu., mas está longe de ser suficiente para se ter uma ideia da realidade social. É um erro a que nesta obra se não foge.
Haverá quem defenda que importantes são aqueles que contribuam para mudar a sociedade, aqueles que apresentam ideias inovadoras, aqueles que se destacaram pelo seu trabalho, aqueles que revelaram qualidades mas as não puderam pôr em prática. Haverá quem defenda que dos derrotados não reza a história e há quem faça deles a história.
Seja qual for o prisma pelo qual se defenda que se faça uma escolha criteriosa, a natureza da obra aconselharia uma maior abrangência, um critério exemplar, dado não haver lugar para todos e a presença de muitos se torna fastidiosa, repetitiva, irrelevante. É sempre mais grave uma falha quando são mais que muitos os casos semelhantes e que nada trazem de novo.
Haverá quem defenda que só lá deviam constar aqueles que viveram preferencialmente aqui, que cá ganharam raízes, fosse qual fosse a sua origem. Seria decerto redutor, pois também há quem defenda que basta levar o nome de Ponte de Lima a terras estrangeiras para que se lhes deva reconhecer os méritos correspondentes.
Haverá quem defenda que só lá deviam constar aqueles que exerceram funções atribuídas pelo poder, só estes têm o mérito de permanecer na recordação das pessoas. O poder exerce-se para o bem e para o mal e é sempre bom que se conheça quem o exerceu., mas está longe de ser suficiente para se ter uma ideia da realidade social. É um erro a que nesta obra se não foge.
Haverá quem defenda que importantes são aqueles que contribuam para mudar a sociedade, aqueles que apresentam ideias inovadoras, aqueles que se destacaram pelo seu trabalho, aqueles que revelaram qualidades mas as não puderam pôr em prática. Haverá quem defenda que dos derrotados não reza a história e há quem faça deles a história.
Seja qual for o prisma pelo qual se defenda que se faça uma escolha criteriosa, a natureza da obra aconselharia uma maior abrangência, um critério exemplar, dado não haver lugar para todos e a presença de muitos se torna fastidiosa, repetitiva, irrelevante. É sempre mais grave uma falha quando são mais que muitos os casos semelhantes e que nada trazem de novo.
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