As próximas eleições autárquicas correm o risco de serem em Ponte de Lima demasiado soft. Quando se está longe do poder há tendência para se ser mais agressivo e quanto se está tantos anos longe do poder mais agressivos deveríamos ser. Uma agressividade boa conselheira precisa-se para varrer o CDS do mapa Limiano.
A não ser que afinal todos nós nos tenhamos sentido próximos do poder estes anos todos e tudo tenha sido feito segundo o interesse geral. Então há que gritar, alertar contra tanto adormecimento, dizer bem alto que os sentimentos de resignação não fazem sentido neste concelho. Não seremos nós capazes de fazer melhor?
Os Limianos têm participado na construção do mundo em todos os continentes e em muitas actividades. Em Ponte de Lima os Limianos resignam-se a ver instalar em pleno areal umas silhuetas de soldados romanos temerosos de atravessar o rio.
Terá o medo tolhido esta gente que só mostra as suas potencialidades fora do torrão natal? Faltar-nos-á dar muitos passos para a modernidade e, a continuar esta apatia, cada vez mais serão necessários. Em Ponte de Lima dão-se passos para a saloiada, para o pitoresco, para a nostalgia de um passado bucólico, esquecendo-se a miséria e submissão de tempos idos.
Em Ponte de Lima falta dar um passo em frente, um primeiro passo que não pode, não há condições para ser demasiado ambicioso, mas que tem que ser na direcção certa. Os protagonistas conhecidos são gente para dar mais passos atrás, incapazes de atravessar o rio, pouco mais que silhuetas em que tudo lhes falta, inclusive pernas para andar.
A não ser que afinal todos nós nos tenhamos sentido próximos do poder estes anos todos e tudo tenha sido feito segundo o interesse geral. Então há que gritar, alertar contra tanto adormecimento, dizer bem alto que os sentimentos de resignação não fazem sentido neste concelho. Não seremos nós capazes de fazer melhor?
Os Limianos têm participado na construção do mundo em todos os continentes e em muitas actividades. Em Ponte de Lima os Limianos resignam-se a ver instalar em pleno areal umas silhuetas de soldados romanos temerosos de atravessar o rio.
Terá o medo tolhido esta gente que só mostra as suas potencialidades fora do torrão natal? Faltar-nos-á dar muitos passos para a modernidade e, a continuar esta apatia, cada vez mais serão necessários. Em Ponte de Lima dão-se passos para a saloiada, para o pitoresco, para a nostalgia de um passado bucólico, esquecendo-se a miséria e submissão de tempos idos.
Em Ponte de Lima falta dar um passo em frente, um primeiro passo que não pode, não há condições para ser demasiado ambicioso, mas que tem que ser na direcção certa. Os protagonistas conhecidos são gente para dar mais passos atrás, incapazes de atravessar o rio, pouco mais que silhuetas em que tudo lhes falta, inclusive pernas para andar.
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